Gente, preciso contar dessa pamonha assada que foi a estrela da festa de aniversário do meu pai! Ele é daqueles caipiras raiz que adora uma boa pamonha, mas eu tava sem tempo (e paciência, vamos combinar) pra ficar amarrando trouxinha por trouxinha na palha do milho. Encontrei essa versão assada da Ly e foi um estouro!
O cheirinho que tomou conta da casa enquanto assava era de dar água na boca! E o resultado? Uma delícia cremosinha por dentro, com aquela casquinha dourada de queijo por cima que todo mundo briga pra comer. Meu pai, que é super tradicional, repetiu três vezes e disse que tava melhor que a pamonha que a vó dele fazia! Maior elogio que eu poderia receber!
O que mais gosto é que dá pra fazer com aquele milho verdinhos da feira, daqueles que a gente usa pra fazer bolos também. Super prático e com gosto de comida de vó!
Como fazer pamonha assada sem palha
Fazer essa pamonha é muito mais simples do que parece! O truque tá na hora de bater o milho – tem que ir colocando aos pouquinhos no liquidificador pra ele triturar direito e ficar bem pastoso. Se jogar tudo de uma vez, o liquidificador sofre e não tritura direito.
A outra mágica tá na mistura da banha com a manteiga bem quente. Parece bobagem, mas faz toda diferença no sabor! Já fiz só com manteiga também e fica bom, mas com a banha fica com aquele gostinho de roça que é irresistível. E não se assuste se a massa parecer muito líquida antes de ir ao forno – ela firma durante o assado!
Ah, e na hora de escolher o milho, pega aqueles bem novinhos, com grãos bem amarelos e que soltam “leitinho” quando você corta. Os mais velhos têm menos açúcar natural e a pamonha não fica tão docinha e saborosa.
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Ingredientes
- 9 espigas de milho verde bem novinhas (dá mais ou menos 800g de grãos)
- 1 xícara de açúcar
- 1 colherzinha de café de sal
- 1 colher de sopa de banha (pode substituir por mais manteiga)
- 1 colher de sopa de manteiga
- 200g de queijo minas ralado (ou outro queijo que derreta bem)
- Um pouquinho de leite, só se precisar
Modo de preparo
- Primeiro, descasca as espigas e tira os grãos de milho com uma faca bem afiada. Se quiser uma dica: corta os grãos apoiando a espiga em pé numa tigela funda, assim eles caem direto e não espalham pela cozinha toda.
- Liga o liquidificador, coloca uma parte dos grãos de milho (mais ou menos 1/3), um pouquinho de leite só pra ajudar a bater (às vezes nem precisa), a colherzinha de sal e um pouco do açúcar.
- Vai batendo e, com o liquidificador ainda ligado, vai colocando o restante do milho e do açúcar aos pouquinhos. Não joga tudo de uma vez senão o coitado do liquidificador não aguenta! Bate bem até ficar uma pasta lisa, sem pedacinhos de milho.
- Enquanto isso, derrete a banha e a manteiga numa panelinha em fogo baixo até ficarem bem quentes (não precisa ferver).
- Passa a mistura do liquidificador pra uma tigela grande e vai acrescentando a mistura de banha e manteiga derretidas aos pouquinhos, mexendo bem a cada adição. Esse é o segredo da textura perfeita!
- Pega um refratário (aquele de mais ou menos 6x18x24cm), unta bem com manteiga e despeja a massa.
- Por cima, espalha o queijo minas ralado. Se não tiver queijo minas, pode usar muçarela também, mas o minas dá um gostinho mais especial!
- Leva pro forno já pré-aquecido a 200 graus e deixa assar por uns 45 minutinhos, ou até o queijo ficar bem douradinho por cima e a massa firmar. Às vezes demora um pouquinho mais, dependendo do forno.
- Quando tirar do forno, deixa descansar uns 5 minutinhos antes de cortar, pra firmar melhor.
- Serve quentinha ou morna – eu particularmente prefiro morna, pois dá pra sentir mais o sabor do milho!
- Se sobrar (o que é difícil!), guarda na geladeira por até 3 dias. Pra esquentar, coloca no micro-ondas por uns 30 segundinhos ou no forno baixo.
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